Luan Rafael
O que aconteceu com Mariele não saia da minha cabeça. Desejei muito que os minutos voltassem para que pudesse sentir seu corpo de novo.Seu cheiro... seus beijos. Deixei Paola no hotel, ela preferiu. Tinha a levado pra festa porque sabia que Mariele iria com Douglas, mas era mais do que provocação, eu só queria seguir em frente, como ela estava fazendo. Mas não deu certo, ela era minha tentação, meu perigo.
Cheguei em casa suspirando. Tudo tinha sido bom, mas continuava sendo agoniante. Ela continuava com outro. E eu continuava sozinho, guardando um amor que crescia diariamente. E eu que nunca imaginei que fosse me apaixonar de novo.
Fiquei um tempo ali, sozinho, lembrando dela, com um sorriso bobo no rosto. Mariele foi me cativando, sem pretensão, sem intensão. Há quem diga que quando um homem ama, ama pra valer. E isso é verdade, a diferença é que a gente esconde até quando pode, esconde de nós mesmos, mas chega uma hora que não dá. A verdade é essa.. Você está apaixonado. Eu estou apaixonado.
Voltei para realidade quando ouvi alguém batendo na porta. Demorei a levantar, pensando em quem poderia ser, já que o porteiro não avisou nada. Antes que a pessoa desistisse e fosse embora eu abri a porta e não acreditei no que vi. Ela estava ali, frágil, vulnerável.
-Eu não sabia pra onde ir - ela falou com uma carinha de choro, que me apertou o coração - Me desculpa qualquer coisa, principalmente a minha covardia de não ter me aberto pra você.. Eu estou apaixonada. Eu sempre estive... e agora é você quem tem que escolher - as lágrimas dela começaram a cair e eu fiquei perdido. Tudo aquilo parecia não fazer sentido, ela estava falando que estava apaixonada também? Aquilo parecia tão absurdo.. tão surreal. - Independente de qualquer coisa o meu casamento acabou e eu vou me divorciar.- disse por fim, enquanto eu digeria tudo
-Mari.. eu... - tentei falar algo mas nada saia.
-Escuta Luan.. você tem que me dar essa chance, eu tive escolha e fiz errado. - Desabou a falar e eu continuava intacto - Pensa nisso. Mas pensa com carinho e por favor, me escolhe, me ama, me faz feliz. - falava limpando as lágrimas. - Me diz Luan.. me diz que vai ficar comigo - implorou chegando mais perto, e eu pensei por várias vezes que eu estava sonhando... - Tudo bem.. eu já entendi, agora é tarde - ela falou ao perceber que eu continuava calado. Mas não é isso. Eu queria mais do que tudo. Eu precisava dela. - Eu vou embora - disse por fim e então parece que a ficha caiu. Eu sou um idiota, ela estava indo embora, simplesmente porque eu não conseguia falar nada.
-Espera - segurei seu braço e ela me encarou, com os olhos vermelhos - Eu...não tenho nada que escolher, não estou com ninguém. - falei respirando fundo, buscando forças para falar mais. - Mas se eu tivesse escolha... sem sombra de dúvidas escolheria você - falei lhe encarando e ela abriu um sorriso pequeno, abaixando a cabeça - Me desculpa por ser covarde também, eu podia ter insistido mais - falei levantando sua cabeça e ela pulou nos meus braços, me fazendo a levantar. - Agora você é só minha né? - perguntei com ela presa a mim.
-Sou.. só sua - disse com um sorriso de orelha a orelha.
-Promete?
-Prometo - falou segurando meu rosto, beijando meus lábios em seguida.
Ficamos trocando carinho por muito tempo. Era como se quissemos recuperar todo tempo perdido, todo mal entendido. Nossos lábios passavam pouco tempo separados, mas logo tratávamos de uni-los de novo. Seu beijo era viciante, diferente, especial. Eu já não pensava em nada, só em como seria diferente a partir daquele momento, daquele dia. Minha vontade já era de gritar pro mundo que eu estava com ela, que eu estava feliz.
-Finalmente ein - falei quando ela se aconchegou em meu braço esquerdo e ela assentiu, passando a mão no cabelo. Seus lábios já estavam vermelhos, convidativos.
-Demos a volta no mundo para parar no mesmo lugar - ela brincou e eu ri concordando.
-É verdade, mas há males que vem para o bem. - disse pegando meu celular - Temos que tirar uma foto pra marcar esse momento - Falei e ela concordou.
-Só não posta nada. - disse insegura e eu não questionei, era melhor mesmo.
Tiramos uma foto bem juntinhos, e ficou muito fofa. Merecia ser guardada a sete chaves, para nós dois nos lembramos de como tudo começou, ou melhor.. como tudo recomeçou.
Tiramos uma foto bem juntinhos, e ficou muito fofa. Merecia ser guardada a sete chaves, para nós dois nos lembramos de como tudo começou, ou melhor.. como tudo recomeçou.
-Ficou linda - ela disse olhando a foto.
-Você é linda - falei beijando seu pescoço e ela se encolheu.
-Ai.. você não tá com fome? - mudou de assunto me devolvendo o celular e eu ri da carinha que ela fez.
-Eu estou, cara - passei a mão na barriga. - Hum.. já sei, vou cozinhar pra gente. - falei me levantando e ela me olhou com cara de desacreditada.
-Por acaso você sabe cozinhar? - perguntou me olhando de lado.
-Mas é claro, você vai ver só - falei me virando, peguei o controle e entreguei em suas mãos - Fica a vontade aí, vou fazer uma coisa rapidinha pra gente - lhe dei um selinho antes de sair da sala e fui para cozinha, pensando no que eu iria fazer pra gente.
Eu não sou nenhum cozinheiro nato, mas me sentia capaz de fazer algo bom pra matar nossa fome. Afinal, tinha a internet para me ajudar,e por isso não estava preocupado. Só queria fazer algo gostoso, para não decepcioná-la. Optei por uma massa, na internet falava que era fácil, então eu achei perfeito. Faria um macarrão à carbonara, pela cara da foto que eu vi, era bem gostoso, e aquilo fez meu estomago roncar. Coloquei a água pra ferver como mandava a receita e depois fui picar o resto dos ingredientes. Até então tudo bem, estava tudo sobre controle. Mas é claro que o desespero viria numa hora, e ela veio quando eu vi que a internet tinha caído, e meu 4G não pegava de jeito nenhum,. Ótimo, eu ´não sabia como terminaria aquela receita. Orgulhoso, eu também não queria pedir a ajuda da Mariele, então, encarei as panelas e respirei fundo. Não devia ser tão difícil, e eu já tinha lido a receita antes. Meu Deus, me ajuda.
Como a água já tinha fervido eu coloquei o macarrão, volta e meia olhando o celular para ver se a internet colaborava comigo, o que não aconteceu. Terminei nosso prato na intuição, e a cara estava até boa, o que me deixou orgulhoso. Montei a mesa pra nós dois e depois fui a buscar na sala.
-Quase te matei de fome né, gatinha? – perguntei e ela assentiu fazendo bico. – Agora ficou pronto, vim te buscar. – falei esticando minha mão, para que ela pudesse se apoiar em mim para levantar. – Consegue dar alguns passos apoiando em mim? – perguntei e ela me olhou meio perdida – Claro que consegue, vou ser seu andador. – falei lhe segurando com força e ela foi caminhando devagar, um passo de cada vez.
Quando no sentamos ela olhou o macarrão e riu.
-Olha.. a cara está ótima. – ela falou analisando a comida e eu sorri satisfeito.
-Deixa eu te servir – falei todo empolgado, colocando uma boa quantidade pra ela.
Me servi em seguida e me sentei de frente pra ela, pegando uma grande quantidade com o garfo, colocando com vontade na boca. Ela fez a mesma coisa, mas começou a mastigar devagar demais. Aquilo estava horrível, muito salgado, e sem gosto nenhum. Até o bacon estava duro.. Droga.
-Ficou ruim né? – perguntei fazendo careta enquanto a coitada ainda lutava para engolir aquela coisa ruim.
-Não.. só ficou um pouco salgado – disse com medo de me magoar e eu puxei o prato dela.
-Você é um anjo.. Isso ficou muito ruim, vamos pedir alguma coisa – ri pegando meu celular, enquanto ela bebia vinho para tentar tirar o gosto da boca. Peguei meu celular e pedi uma pizza, que salvaria a gente naquele momento.
-Vem, vamos voltar pra sala, depois eu dou um jeito nisso - falei a ajudando a se levantar de novo, enquanto ela me olhava com carinha de pena. - Você sabia que não ia dar certo né? - perguntei quando nos sentamos nos sofá e ela começou a rir - A culpa é minha, fiquei sem internet e não quis te pedir ajuda - confessei enquanto ela ria mais.
-O que vale é a intenção - ela riu alisando meu rosto - Sabe... eu amo esse seu cuidado, sua preocupação. Você se importa comigo de um jeito que eu admiro muito e isso me faz ficar mais apaixonada - confessou corada e eu selei nossos lábios.
-Eu amo cuidar de você.. só não sirvo pra te alimentar - brinquei e ela voltou a rir.
Não demorou para começarmos a nos beijar de novo e pra nossa sorte a pizza também não demorou. Estávamos com tanta fome que logo acabamos com ela.
-Nossa, comi a terceira na gula - ela reclamou passando a mão na barriga.
-Eu também comi a quinta na gula - falei a imitando e ela riu.
-Mas você é um obeso - brincou rindo e eu me fingi de ofendido - Obeso lindo. - apertou minha bochecha de leve e eu peguei sua mão, a beijando suavemente. - Preciso ir atrás de um lugar pra dormir.
-Dorme aqui.. - falei sorrindo e ela negou.
-Não quero te incomodar, de maneira nenhuma. Amanhã mesmo vou atrás de um lugar pra eu morar, não quero voltar pra casa da minha mãe - falou suspirando e só então eu percebi que ainda não sabia o que tinha acontecido.
-O que aconteceu com você e aquele viado lá? - perguntei sério e ela riu, começando a me explicar.
-Nosso casamento não era a mesma coisa, isso só serviu pra me mostrar que o que eu sentia por ele passou. Além disso ele viu que eu e você sumimos né? - ela riu de lado - Mas é como você disse, "há males que vem para o bem".
-É verdade, e agora vamos ser muito felizes - beijei suas mãos.
-Vamos. Mas acho melhor eu ir agora, está muito tarde.
-De maneira nenhuma, hoje você dorme aqui. - falei convicto e ela fez menção de discordar, porém não deixei - Nem quero desculpas. - disse jogando seus longos cabelos para trás - Até porque já estou com saudade do seu corpo de novo - falei mordendo sua orelha, a fazendo arrepiar.
Comecei a beijá-la com vontade e a deitei ali mesmo, no sofá da sala. Explorei os cantos da sua boca beijando devagar, já começando a passear pelo seu corpo com minhas mãos, sentindo sua pele lisa sob os meus dedos. Nosso beijo era intenso, e fomos precisando de fôlego. Mordi seus lábios e na mesma força apertei sua bunda, ainda por cima da roupa. Ela tomou a primeira iniciativa e tirou o próprio vestido, ficando só de roupas íntimas. Mordi meus lábios ao lhe ver daquele jeito e tirei minha blusa, voltando a me deitar por cima dela em seguida.
Voltei a beijar seus lábios, mas também mordia-os de leve, enquanto passava a mão sobre sua intimidade ainda coberta. Sem conseguir me controlar muito, tirei seus sutiã e toquei seus seios com as mãos, sentindo-os ficar ouriçados no mesmo momento. Sem perder tempo ela abriu minha calça, e terminou de se livrar delas usando os pés. Agora apenas uma peça restava em nós dois.
Continuei tocando um dos seus seios o apertando, lhe fazendo arfar. Logo meus lábios tomaram o outro seio, eu lambia ao redor do bico e usava a saliva para contornar aquele lugar. Sabia que ali era seu ponto fraco.
Nossas intimidades estavam separadas apenas por alguns pedaços de pano, e aquilo era muito excitante. E então nossos corpos se chocaram completamente e nossa... cheguei a sentir uma corrente elétrica percorrer todo o meu corpo. Para melhorar ela se aproveitou da situação e me virou na cama, com uma força que aposto que nem ela sabia mais que tinha..
Após me deixar completamento nu, ela começou a beijar meu peitoral, descendo devagar, o que me fez revirar os olhos, ao saber o que ela faria. Como imaginei, ela posicionou bem sua cabeça entre as minhas pernas, e sem delongas, tocou meu membro com a boca, o que me deixou louco na mesma hora. Eu me sentia no céu, dono do mundo, aquilo era muito gostoso. Conforme ela aumentava a velocidade mais eu gemia, mais eu queria e mais ela colocava força. Aquilo estava tão bom que quase que eu gozei. Mas não era hora, e então resolvi voltar a tomar conta da situação.
Quando percebi que ela ia chegar ao orgasmo resolvi parar, lambendo só o pequeno líquido que escorria ali.
Comecei a beijá-la com vontade e a deitei ali mesmo, no sofá da sala. Explorei os cantos da sua boca beijando devagar, já começando a passear pelo seu corpo com minhas mãos, sentindo sua pele lisa sob os meus dedos. Nosso beijo era intenso, e fomos precisando de fôlego. Mordi seus lábios e na mesma força apertei sua bunda, ainda por cima da roupa. Ela tomou a primeira iniciativa e tirou o próprio vestido, ficando só de roupas íntimas. Mordi meus lábios ao lhe ver daquele jeito e tirei minha blusa, voltando a me deitar por cima dela em seguida.
Voltei a beijar seus lábios, mas também mordia-os de leve, enquanto passava a mão sobre sua intimidade ainda coberta. Sem conseguir me controlar muito, tirei seus sutiã e toquei seus seios com as mãos, sentindo-os ficar ouriçados no mesmo momento. Sem perder tempo ela abriu minha calça, e terminou de se livrar delas usando os pés. Agora apenas uma peça restava em nós dois.
Continuei tocando um dos seus seios o apertando, lhe fazendo arfar. Logo meus lábios tomaram o outro seio, eu lambia ao redor do bico e usava a saliva para contornar aquele lugar. Sabia que ali era seu ponto fraco.
Nossas intimidades estavam separadas apenas por alguns pedaços de pano, e aquilo era muito excitante. E então nossos corpos se chocaram completamente e nossa... cheguei a sentir uma corrente elétrica percorrer todo o meu corpo. Para melhorar ela se aproveitou da situação e me virou na cama, com uma força que aposto que nem ela sabia mais que tinha..
- Vamos brincar, Luan – ela sorriu maliciosa e eu senti o meu pênis começar a latejar.
Lentamente ela começou a tirar a minha cueca, e aquilo estava me torturando.
Lentamente ela começou a tirar a minha cueca, e aquilo estava me torturando.
Após me deixar completamento nu, ela começou a beijar meu peitoral, descendo devagar, o que me fez revirar os olhos, ao saber o que ela faria. Como imaginei, ela posicionou bem sua cabeça entre as minhas pernas, e sem delongas, tocou meu membro com a boca, o que me deixou louco na mesma hora. Eu me sentia no céu, dono do mundo, aquilo era muito gostoso. Conforme ela aumentava a velocidade mais eu gemia, mais eu queria e mais ela colocava força. Aquilo estava tão bom que quase que eu gozei. Mas não era hora, e então resolvi voltar a tomar conta da situação.
Virei-a num movimento rápido e sem me controlar rasguei seu pedaço de pano, enfiando minha língua nela de uma vez, o que a fez gritar de prazer. Continuei os movimentos bem rápidos enquanto ela abria e fechava os olhos gemendo e mordendo os lábios para tentar se conter um pouco, o que era impossível, e ela acabou gritando de novo. Aquilo deixava tudo ainda mais perfeito. Comecei a ir mais devagar e a chupei com maestria, fazendo seus gemidos serem mais calmos, mais baixos.
Quando percebi que ela ia chegar ao orgasmo resolvi parar, lambendo só o pequeno líquido que escorria ali.
Tirei minha cabeça do meio das suas pernas e subi para beijar sua boca, a fazendo sentir do próprio gosto delicioso que ela tinha. Mas o clima estava pegando fogo e ela não quis ficar no beijo por muito tempo, me empurrou de lado e veio tentar me chupar de novo, mas dessa vez eu não deixei.
- Você não precisa fazer isso de novo ! – sussurrei - Eu não quero gozar agora, só dentro de você - falei beijando seu pescoço, me encaixando entre ela.
Fui a penetrando devagar e ela pedia, ou melhor, ela implorava para que eu fosse mais rápido. Apesar de a sensação de a torturar ser maravilhosa, eu a atendi, e fui cada vez mais forte, ouvindo seus gemidos gostosos no meu ouvido, o que me deixava louco.
Minhas entocadas a faziam gritar, gemer, morder os lábios, arranhar as minhas costas, arranhar meu peitoral, chupar minha língua com força e quase rasgar meu lábio inferior. Mas aquilo me excitava mais e me fazia apertar sua coxa com força enquanto minha outra mão se encontrava na sua cintura para equilibrar as entocadas. Nós já estávamos soados, e eu cheguei ao ápice primeiro, sem deixar de me movimentar, até que ela se derramasse em mim também.
Saí de dentro dela e entrelacei nossas mãos. Diferente das outras vezes eu me deitei em seu peito, abraçando sua cintura. Sentindo seu peito subir e descer enquanto ela normalizava sua respiração.
-Você é a melhor de todas - falei e ela riu, passando a mão em meu cabelo devagar.
-Eu te amo - confessou baixinho enquanto eu sorria ao ouvir aquilo. Era muito bom ouvir aquilo da boquinha dela.
"Que o amor seja a melhor forma de começar e terminar o dia."
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