sexta-feira, 1 de julho de 2016

Parte 1 - Capítulo 24

                                                                     Um mês depois...

Luan Rafael

-Fala Duduu, tubo bom, cara? - perguntei animado, com certeza ele tinha novidades.

-Tudo certo. Deixa eu te falar... Bruninho mandou uma música boa aqui cara. Mas boa mesmo... Só que  tá incompleta. Quer chegar aqui pra gente vê se faz alguma coisa?

-Vou sim, se você tá falando que é boa, é porque deve ser mesmo.

-Demais boi, tem uma parada aqui diferente, tu vai pirar.

-Beleza, vou me arrumar aqui e te encontro daqui a pouco.

Cheguei no vip minutos depois e Dudu Borges pegou o celular com a demo que o Bruno tinha enviado pra ele. Ouvi a letra com atenção e gostei de cara.

-Meu Deus boi, é boa mesmo.

-Esse negócio do estalinho...

-Massa né cara? Nossa gostei demais. - peguei o violão e comecei a tocar junto com a demo,aprendendo a música.

-Ficou perfeita na sua voz - ele falou sorrindo - Se a gente conseguir terminar, vai ser perfeita pro seu DVD, temos que pensar em algo.

-A letra tem que ser em cima do que ele já fez - falei me encostando na cadeira com o pé sobre a perna - Não tem o que falar. Ele contou a história né? - peguei o celular e li a letra - Te falo tanto coisa enquanto tento segurar a lágrima que insiste em cair.. - passei pro final - É só você fazer assim - fiz o estalo - que eu volto... - pensei um pouco - A letra tem que mostrar o tanto que ele ama ela, que é o que ele fez..- falei enquanto Dudu me encarava.

Ficamos em silêncio por um tempo, ele pensava em algo, e eu fazia a mesma coisa.

-Não vai dá certo - ele falou meio sério - Não vai, não adianta - me olhou com a cara de perdido e eu não aguentei e comecei a rir.

-Não fala assim.. a gente vai conseguir.

Me despedi do Dudu e voltei pra casa, tinha combinado com meu pai que deixaríamos algumas carnes temperadas para o churrasco do dia seguinte. Iriamos assistir o primeiro jogo do Brasil na casa do meu pai, e Mari já tinha falado que iria. Por falar nela, não tínhamos nos visto mais, só que eu falava com ela todos os dia. Roberval continuava na mesma comigo, nossa amizade estava bem comprometida, e eu acho que nunca mais voltaria a ser a mesma.

Durante o caminho de volta pra minha residência, pensei em algum refrão pra música que tinha ouvido. Tínhamos que pensar em algo, aquela canção se encaixaria muito com as ideias que estava tendo junto com Joana para o meu primeiro Acústico.

Cheguei em casa e temperei as carnes, tampei elas com um pano de prato e coloquei na geladeira pra levar pra casa dos meus pais no dia seguinte.

Sentei no sofá da sala e fiquei mexendo no celular, até me deparar com uma foto da Mari.

                      mariandrade


mariandrade Cara de quem tem que ir pra faculdade #QueroAsMinhasFérias

Sem me importar com nada, curti a sua foto, a inda a chamei  no whats, dizendo que contava as horas pra vê-la de novo. Podia não estar sendo 100% sincero,mas também não estava mentindo, gostava de ficar com ela.

12 de junho de 2014

Mariele Andrade

Finalmente a copa ia começar, e hoje seria o dia do primeiro jogo. Brasil x Croácia. Como tinha trabalhado muito nos últimos dias, acabei não saindo pra comprar uma blusa pra mim, mas sem me importar, procurei por uma blusa amarela na gaveta e me dei por satisfeita. Estava nervosa, ia conhecer a família do Luan e sua filha de perto, que fã não quase morreria com isso?

Coloquei uma roupa simples, afinal iríamos ficar em casa, porém passei maquiagem, também não queria que me achassem feia. Quando fiquei pronta, tirei uma foto pra postar, enquanto esperava Luan que disse que me buscaria.

               mariandrade

mariandrade Mostra sua força Brasil, e amarra o amor na chuteira!

Postei a foto junto com a música que Luan tinha gravado recentemente justamente pra copa do mundo. Não era patriotista, porém lógico que queria que o Brasil ganhasse.

Quando já estava quase começando a roer minhas unhas, Luan me ligou falando que tinha chegado. Levantei num pulo do sofá e corri pra lhe encontrar. Além de estar receosa em conhecer sua família, eu também estava morrendo de saudades dele, então dentro de mim uma mistura de sentimentos me preenchia.

Entrei no carro e logo segurei seu rosto com força juntando nossas bocas, Ele retribuiu, da forma mais gostosa que podia existir. Nos separamos sorrindo um pro outro e então ele tirou o óculos do rosto. Vestia uma bermuda clara e estava com a blusa do Brasil, a coisa mais linda de todo o mundo.

-Humm, barriguinha de fora  - falou me encarando de cima a baixo e eu corei.

-Única blusa amarela que achei.

-Que bom, porque tá linda - selou meus lábios - Vamos nessa? - perguntou e eu assenti, colocando o sinto.

Fomos conversando sobre diversas coisas no caminho, mas eu não deixava de admirar ele todo concentrado na direção. Sempre imaginei como ele era "na vida real", e agora eu podia presenciar de perto vários momentos particulares. Era muito mais do que tinha sonhado um dia. Luan me falava empolgado das ideias pro novo DVD, e com isso justificava o motivo de não termos nos vistos nas últimas semanas. Foi então que me lembrei do que Rober tinha me dito a uns dias...

Flash Back

-Você tá bem, gigantinha? - ele perguntou preocupado, nos falávamos por telefone e eu estava jogada na cama, depois de uma prova de outro mundo.

-Agora eu tô, o pior já passou - sorri.

-Tenho certeza que você foi bem.

-Tomara. - suspirei - E você e o Luan? Tão se falando melhor?

-Sabe que não, ele não te fala essas coisas?

-Não.

-Então também ele não deve falar das várias meninas que ele me obriga a chamar pra vir pro hotel com ele né? - disse sincero, e aquilo foi como uma facada no meu peito.

-Não, ele não fala. E nem tem que falar, eu não sou a namorada dele - disse por dizer, porque aquela era a verdade, apesar de não ter gostado de saber daquilo.

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- Pois é, eu fiquei esse mês praticamente todo planejando uma viagem com o Fabio, a gente vai atrás de mais ideias pro DVD - Luan tornou a puxar assunto - Que foi? Ficou séria do nada..

-Nada - sorri de maneira forçada.

-Então, como eu tava dizendo, o DVD já tá ocupando praticamente o meu tempo inteiro, tô sem tempo para nada.

-Mas tempo de sair com outras meninas você têm né? - o encarei rindo e ele me olhou - Rober me contou. - disse dando de ombros e ele riu

-E você acredita no Rober? - me encarou de lado. - Para né Mari? Acha que ele fala isso pro seu bem? Ele quer é que a gente não se envolva mais.

De certa forma, aquilo não era loucura dele, e fazia um pouco de sentido. Roberval gostava de mim, e é lógico que se eu deixasse de ter algo com Luan seria bom pra ele.

Chegamos na casa do Luan e o nervosismo voltou a tomar conta de mim, Senti minhas mãos suando frio e ele percebeu.

-Não fica nervosa, meu pai tá aí, e você já o conhece - disse sorrindo pra mim e eu assenti, abrindo a porta pra sair do carro.

Luan segurou minha mão e abriu a porta entrando na frente. Mal tinha entrado, mas já sabia que tinha muita gente ali. Ainda envergonhada entrei e sorri pra todo mundo que me encaravam como se eu fosse um bicho de sete cabeças. Será que iam gostar de mim?

Notas da Autora
Hora da verdade, será que a dona Marizete e a Bruna vão gostar da Mari? Porque seu Amarildo já a conhece, e sabemos que ele já até tentou falar pro filho ficar com ela. Será que vão fazer uma pressão pro Luan como eles fizeram com a Ana a anos atrás? E quem vocês acham que está mentindo sobre as várias meninas que o Luan se envolve? hahaha Posto mais depois de 20 comentários

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