sexta-feira, 1 de julho de 2016

Parte 1 - Capítulo 62

Dedicado as aniversariantes do dia: Jejeba e Nay. Que Deus abençoe vocês, meninas. Um beijo grande!

Mariele Andrade

Chegamos em casa muito tarde e o clima estava bem pesado. Douglas não havia dito nada desde que saímos do motel e eu nem sabia o que falar. Assim que entramos em casa ele foi direto pro quarto e eu fiquei na sala, já que continuava sem sono. Sentei no sofá e fiquei mexendo no celular, o que acabou me levando a entrar na conta do Luan.

A sua última postagem mexeu comigo, eu me sentia na obrigação de falar qualquer coisa. Poxa, ele esteve do meu lado quando mais precisei, o mínimo que eu podia era mostrar solidariedade. Não sabia bem quem era seu Olavo, e talvez não fosse alguém tão próximo dele, mas era uma perda, e uma perda nunca é fácil. Fiquei pensando nisso o resto da noite toda, e assim que amanheceu eu chamei um táxi. Precisava encontrá-lo, precisava ver se ele estava bem. Não conseguiria dormir se não tivesse feito aquilo.

Quando ele abriu a porta deu pra perceber seu espanto. Na hora eu nem sabia mais o que tinha ido fazer ali. Que coisa feia Mariele, usar uma desculpa tão delicada só pra vê-lo. Eu sei, sou fraca. Não estava ali só pra ser solidária, estava ali porque queria estar ali. Porque queria estar com ele.

-Mariele?

-Oi Luan, eu.. precisava ver como você estava. - falei meio constrangida e ele me encarou sem entender nada - Sabe.. o avô da Ana.

-Ah sim.. está tudo bem.

-Que bom - sorri ainda sem graça. Era isso? Agora eu podia ir embora?

-Você queria me falar mais alguma coisa? - perguntou ao me ver parada como uma idiota.

-Não eu.. - fala Mariele, fala pra ele o que você sente. - Acho melhor eu ir embora - virei de costas, me sentindo a pessoa mais covarde do mundo.

-Espera.. entra um pouco - ele falou e eu voltei atrás, pensando se aquilo era boa ideia. - Vem - tornou a me chamar e eu entrei, pensando que eu não deveria estar ali. - Já comeu? Quer alguma coisa? Um pedaço de bolo?

-Eu tô bem - sorri me sentando no sofá, e ele sentou do meu lado - Eu te acordei né? - fiz careta e ele riu, assentindo com a cabeça.

-Então quer dizer que a senhorita estava no show, sábado? - perguntou me encarando e eu abaixei a cabeça rindo.

-Pois é, as vezes não dá pra controlar a vontade de te ver em cima daquele palco - comentei e ele riu.

-Isso parece bom.

-Em partes - dei de ombros, ele sabia o que eu queria dizer com aquilo.

-E por que não foi ao camarim?

-Você já estava bem acompanhado .- o encarei e ele riu mais ainda;.

-Você com ciúmes consegue ficar ainda mais linda - falou sorrindo de lado e eu corei..

-Não estava com ciúmes.. - me defendi, apesar dele estar certo.

-Sei - riu sem acreditar em mim - E como tá as fisioterapias. Ta fazendo certinho?

-Sim, já estou conseguindo ficar em pé sem o andador.

-Ótima notícia, mas agora tem que dar uns passos também. Vamos tentar?

-Quê? - me assustei ao vê-lo se levantando

-Vem, hora de andar - ele estendeu as duas mãos e eu o olhei sorrindo.

-Tem que ser devagar, na hora certa vai acontecer. - eu falei e ele não deu a mínima.

-Vem - me chamou de novo e eu me levantei, ainda segurando firme suas mãos. - Ótimo, vou soltar- sorriu soltando minhas mãos e eu me mantive em pé, como nas seções de fisioterapia. - Agora vem.. dois passinhos - ele se afastou um pouco e me chamou. Eu ainda não tinha força pra tanto, mas tentei, e quase caí. Sorte que ele me segurou na hora - Foi quase - falou otimista e eu ri.

-Quase que eu bato minha cara no chão, isso sim - sorri irônica.

-Vamos tentar mais uma vez - me soltou e se afastou - Vem, mas sem pensamento negativo - sorriu pra mim de um jeito que eu senti meu coração quase sair pela boca, e de repente eu fui, dei dois passos, caindo em seus braços de novo - Ó.. cê conseguiu - ele riu me ajudando a sentar enquanto eu sorria pra ele.

-Você não existe mesmo - sorri sem jeito e ele me abraçou.

Era muito bom estar do lado dele. Era leve, sincero, sem agonia. Com ele eu era cheia de certezas, de planos escondidos.. Com Douglas não era mais nada. Algo me levou até ali, e aquilo só serviu para me dar mais certeza de que eu estava com a pessoa errada. Mas as coisas eram mais complicadas. Eu tinha acabado de voltar com o Douglas, não saberia viver com aquilo, o jeito era deixar rolar, aguentar mais um pouco... até que eu parasse de ser tão covarde.

-Tem certeza que não quer comer nada? - perguntou apontando pra cozinha e eu neguei, ainda em pé, já apoiada no andador.

-Eu já estou indo, você tá morrendo de sono - falei sorrindo sem jeito.

-Não.. tudo bem.

-Eu te acordei.. vou te deixar dormir.. Qualquer coisa pode me procurar - me levantei - Ainda somos amigos - disse por fim.

-Ok. Obrigado por ter vindo - ele sorriu e me acompanhou até a porta. -Você vai como? - ele perguntou antes de abri-la.

-Eu pedi pro táxi esperar - expliquei.

-Então deixa eu te ajudar, vou lá pegar minha carteira no quarto..

-Não precisa se preocupar. Obrigada - sorri e ele então abriu a porta.

- Até mais, Mari.

-Até - disse saindo dali, sem olhar pra trás, mas com a coração gritando: "Fica só um pouco mais."

                         ...

Então minha vida seguia normalmente, Douglas não cobrou nenhuma decisão minha, e continuou me mimando, o que só piorava tudo, já que faltava coragem de largá-lo, mesmo que o meu coração já não batesse tanto por ele.  Não voltamos a transar, e quando tentamos uma vez foi um verdadeiro desastre, ele acabou me derrubando da cama e o clima acabou na hora. Para melhorar, sonhava com Luan constantemente, e quando eu acordava, queria que nossos beijos fossem de verdade.

Fiz mais algumas seções de fisioterapia e consegui dar mais alguns passos, um pouco mais do que na casa do Luan, aliás, lembrar dele me passando força me ajudou bastante e quando consegui dar pequenos passos sem cair, fiquei absolutamente feliz, e a minha maior vontade era pegar o telefone para ligar pra ele, mas fui covarde mais uma vez, e me contive.


De última hora Tanara decidiu fazer uma festa de aniversário, para comemorar seus 23 aninhos. O tema era específico: Festa Junina - unindo o útil ao agradável, já que não existe nada mais gostoso que comida de festa junina. Como ela decidiu muito em cima, tivemos que correr com os preparativos, e para que seu namorado estivesse presente, ela fez a festa no meio da semana, na quinta, para ser mais específica.

Como a ideia foi precipitada, ela não pediu para os convidados irem a caráter, e por sorte eu encontrei uma roupa que achasse legal. Acabei me enrolando, e saí de casa as pressas, já que tinha prometido ir mais cedo para ajudá-la nos últimos preparativos.

Douglas foi comigo, não muito animado, mas eu não liguei. A festa seria na casa do Rober, e acho que isso o deixou um pouco inseguro. Ok, eu também achei que Luan fosse aparecer por lá e sinceramente, eu queria mesmo que ele fosse.

Fomos os primeiros a chegar na festa e eu fiquei responsável por ficar de olho no cachorro quente enquanto minha amiga ia se arrumar. Além disso ela me encheu de orientação, falando de pratos que ainda chegariam.

-Vai sua maluca, fazer tudo em cima da hora.. dá nisso.

-Para tá. Olha o trem aí pra não queimar - saiu dali correndo e eu me concentrei na minha responsabilidade.

Dei conta do recado. Olhei o cachorro quente e ainda recebi todas as comidas, que por sorte, chegaram antes dos convidados, que foram chegando pouco a pouco.

O tempo foi passando, a casa já estava cheia, o som estava alto e algumas pessoas já estavam até meio bêbadas.. mas nada do Luan..É, parece que ele não ia. Pensei desanimada até ver ele passando pela porta todo sorridente, o que fez meu coração começar a bater forte. Não contive o sorriso, que logo se desfez ao ver Paola entrando atrás dele. Não, não pode ser.

Irritada, levantei e fui pra dentro da casa. Eu não acredito que ele tinha levado aquela... aquela coisa para festa da MINHA AMIGA. Ela nem tinha sido convidada. INTROMETIDA. Mas quer saber... não vou deixar isso me desanimar. E foi pensando nisso que fui pra cozinha, e peguei logo uma garrafa de cerveja na geladeira. Voltei para sala, que continuava vazia, e me sentei no sofá bebendo minha cerveja quieta, ainda acumulando raiva.

Peguei meu celular para me distrair e então me lembrei que não tinha tirado foto. Como assim? Isso fazia parte de mim, e diante disso, abri a câmera e tirei a foto. Nada ia estragar meu humor. NADA. Acabei postando a foto e fiquei me divertindo com o comentário das fãs, que me odiavam de graça, sem motivo algum, quando outras - poucas - me defendiam.

   mariandrade

   mariandrade Na festa da minha mana! Amo esse trem que me atura a anos. Parabéns @tanarah_ . Depois posto textinho..

-Amor, estava te procurando - Douglas entrou na sala e instintivamente eu revirei os olhos - Tá bebendo? - se assustou, ele sabia que eu não era muito de beber.

-Pois é - dei de ombros.

-Você é uma caixinha de surpresas-  ele riu parando na minha frente - Olha, não precisa ficar aqui só porque aquele cara chegou.- ele falou e eu assenti.

-Só vim beber, deu vontade - menti e ele parece que se convenceu.

-Vamos pra lá, dançar comigo. - segurou minha mão e eu ri. - Coloco você em cima dos meus pés, vai dar certo - disse animadinho e eu não consegui dizer não.

Voltei para onde todos estavam e logo uma música do Jorge e Mateus começou.

-Vamos essa que dá pra dançar coladinho - Douglas falou sorrindo e eu assenti.

Para começar ele me agarrou pela cintura e me levantou, colocando meus pés em cima dos seus. Timidamente começamos a dançar num cantinho, enquanto eu prestava atenção na letra da música, algo que eu fazia de praxe.


Sem saber, abri a porta da saída

Sem querer, mudei o rumo de nossas vidas

Eu perdi meu lugar no seu coração

Tenho que aceitar a sua decisão
Mas mesmo que você não volte atrás



Fica só um pouco mais

Apague a luz e vem dormir

Amanhã você vai
Não vou tentar te impedir, não
Fica só um pouco mais
Que mais eu posso te pedir?
Se os homens são todos iguais
Esse aqui te ama demais.

Estar apaixonada é engraçado, tudo te lembra a pessoa, e naquele momento, outra vez fui levada a pensar ele, e sem me controlar acabei olhando para ele, que também dançava com a Paola, todo desengonçado, mas o que não o impediu de me encarar também. Ficamos nos encarando por um tempo, mesmo ambos estando nos braços de outra pessoa. Acabei ficando sem graça, e perdi  completamente a vontade de dançar.

-Douglas, tá bom né? - falei e ele me encarou, parando na hora.

-Que foi?

-Nada demais, só quero ir ao banheiro - sorri amarelo e então ele me levou até o meu andador. 

Sem mais sofrimento com minha consciência, e sem voltar a olhar para o Luan, eu entrei na casa e procurei por uma porta onde eu pudesse me esconder, de repente gritar, chorar, ou fazer qualquer coisa que me tirasse daquela agonia que nossos olhares causaram. Sentei na cama e apoiei meu rosto nas minhas mãos, respirando fundo, e então ouvi um barulho na porta, e na mesmo hora levantei a cabeça. Não acreditei que era ele, não acreditei que aquele infeliz tinha me seguido. O que ele estava tentando fazer? Me enlouquecer? Aliás, eu já estava louca! Estava com uma raiva dele sem saber o motivo, e quando vi, já estava o xingando de um monte de coisa. Talvez fosse efeito da bebida, ou talvez eu estivesse descontando nele minha própria burrice.

Luan Rafael

Desde que cheguei na festa da amiga dela, a procurei por todos os cantos. Quando enfim a vi, não parei de olhá-la,mesmo sentindo uma coisa estranha ao vê-la dançando com aquele cara, que a propósito, era seu marido, e eu tinha que aceitar. Decidi chamar Paola pra dançar também, e eu só a levei para me redimir, já que nosso último encontro não rendeu nem muita conversa. Mas aquilo não foi uma boa escolha, já que outra vez eu não lhe dava tanta atenção.

Quando Mariele saiu dali, eu não consegui me controlar, e na mesma hora inventei uma desculpa para ir atrás dela.

Entrei no quarto que eu sabia que ela estava por impulso, e os ânimos estavam alterados. Ela começou a falar sem parar, nervosa e mexendo com as mãos, me xingando, o que me deixou perdido. Mas pra ser sincero, eu já nem prestava atenção no que ela dizia. Minha visão acabou sendo atraída pela sua boca linda, e o quanto ela falando daquela maneira me tirava do sério. Me aproxime devagar e então ela ficou em pé, se apoiando na cama, sem parar com suas ofensas. Continuei parado olhando pra ela ainda sem manter contato físico até que ela enfim parou de falar e sem perder tempo, eu ataquei sua boca, puxando seu corpo pra mim pela cintura, a fazendo se sustentar em meu corpo. Ela lutou por dois segundos, e depois se rendeu, se entregando ao meu beijo.

Mari me enlouquece, me vira a cabeça. Não estava mais aguentando olhar ela e não poder ter nos meus braços. Nossos beijos eram os melhores.

Segurei seu corpo bem junto ao meu e ela levou suas mãos pra minha nuca, fazendo um carinho que me arrepiava todo.

Quando percebi que ela já estava entregue, soltei sua cintura um pouco, sem deixar de segurá-la e peguei os cabelos, jogando os para trás, e então, cortei o beijo. Seu olho estava fechado e podia sentir ela entregue nas minhas mãos, enquanto as suas tremiam na minha nuca.

- Você fica ainda mais bonita nervosinha! - Ri e aproximei minha boca do seu pescoço, beijando com vontade aquele local, causando inúmeros arrepios. Sentia seu corpo se entregar pra mim, sabia que naquele momento ela era minha.

Queria marca-lá, mas não podia fazer isso, então afastei meu rosto abafando a vontade e voltei a beijar sua boca com a mesma intensidade. Minhas mãos desciam e subiam sua cintura, passeando naquelas curvas e causando intensidade pro nosso momento. Suas mãos me arrepiavam com carinhos na nuca. Juntei nossos corpo, deixando que ela percebesse o quanto eu estava excitado. e aquilo fez ela cambalear, perdendo a força das pernas.

Decidi deitá-la na cama, que aliás era do Testa. Mas tudo bem, ele me perdoaria pelo que eu estava prestes a fazer. Ainda sem saber qual seria sua reação, desci a alça grossa do seu vestidinho e abri o zíper nas costas. Mari não repreendeu, então entendi que estava tranquilo. Seu vestido deslizou por seus curvas e deixou a mostra os seios que eu tanto amava, deixando ela só de calcinha. Enquanto ainda a beijava, dessa vez só abri os botões da minha camisa e  Mari passou a mão pelos meus ombros, se livrando delas. Em seguida, abriu o botão da minha calça e eu mesmo ajudei ela, deslizando a mesmo pelos meus pés, e logo em seguida foi a cueca. Nossos beijos ficaram quentes e intensos, e eu não resisti, descendo pelo maxilar e beijando novamente seu pescoço. Mas eu queria beijar outra coisa. Desci até o colo do peito, e depois, me afastei um pouco olhar aquela maravilha. Eu amo seus seios, meu ponto fraco. Era louco por eles, lindos, durinhos e grandes. Levei uma das mãos ao direito olhando pro seu rosto. Mari tinha um expressão de desejo, e os olhos fechados com a boca aberta, angustiados pelo meu toque me arrepiavam.

- Eles são tão lindos, tão gostosos. - Sorri safado, e vi um sorriso escapar de sua boca.

Passava o dedo pelo mamilo levemente e apertava com delicadeza enquanto encostei a boca no outro. 

Suguei o bico, e depois beijei todo ele, pressionando a língua no bico de vez em quanto. Tão deliciosos!

Repeti o mesmo com o outro e enquanto ainda sugava os bicos, desci minhas mãos até o cós de sua calcinha e desci com rapidez e agilidade. Alisei suas pernas e passeei por todo seu corpo. Mari gemeu baixinho quando finalmente toquei sua intimidade. Ela estava molhadinha, pronta pra mim, mas eu ia judiar. Queria que ela implorasse por mim.

Primeiro toquei ela com as mãos, percorrendo com os dedos cada espaço da região, enquanto sua boca abria e fechava levemente, de olhos fechados, e a minha estava nos seus (ou meus) seios. Toquei finalmente seu clitóris e ela molhou os lábios com a língua. Tão entregue nas minhas mãos.

Fiz movimentos circulares em volta do clitóris e depois entrei com um dedo enquanto o polegar alisava ele de um lado pro outro. Mari gemeu baixo e apertou minha cabeça em um dos seus seios. Beijei seu bico e desci dando beijos em sua barriga seca até sua intimidade. Passei a estimular o clitóris com a ponta da língua e seu gemido aumentou, especialmente quando eu coloquei outro dedo dentro dela. Mari apertou minha cabeça com as mãos e empurrou mais pra ela. Eu não queria que ela gozasse, então pretendia parar, mas esperei seu corpo começar a dar sinais do orgasmo pra isso. Então, quando isso aconteceu, me afastei completamente dela e a vi arfar.

- Luan… - Se revirou na cama, impaciente.

- Shiu… - Disse rindo voltando a minha boca pra bem perto da sua.

Lhe dei um beijo molhado.

- O que quer agora delícia?

- Você. - Ela tinha os olhos mais intensos que já vi. - Eu preciso de você.

- Onde? - Me fiz de desentendido.

- Dentro de mim, por favor.

Soltei um riso e voltei a beijar sua boca com vontade, enquanto empurrava nossos corpos mais pro meio da cama do Rober. Coitado.

-Quero atender seu pedido, mas você tem que se comportar, a casa está cheia de gente - provocava falando suavemente enquanto ela assentia, parece que sem entender uma única palavra.

Voltei a beijar seu pescoço e peguei no meu membro o guiando pra dentro dela, entrando no meio das suas pernas levando-as ao meu quadril, me fechando e juntando ainda mais nossas intimidades, me possibilitando entrar todo dentro dela. Mari gemeu mais forte e eu me vi obrigado a tapar sua boca com um beijo enquanto comecei a estocar cada vez mais forte e fundo.

-Não pode gemer alto, gostosa. Geme baixinho no meu ouvido - falei mordendo seus lábios e quando os soltei, ela fez como pedi - Assim que você quer, delicia? - Perguntei com minhas mãos em seus seios, entre os beijos.

- Sim, forte. - Jogou a cabeça pra trás enquanto eu entrava e saía sem parar.

- Forte, fundo e firme. - Apoiei minha cabeça em seu ombro, onde conseguia sentir o cheiro do seu cabelo, e fiquei me movimentando sem parar pra dentro dela.

Mari agora gemia baixinho, só pra mim, no meu ouvido, o que me deixava bastante excitado. Estava entregue pra ela ali naquela posição, e sentia ela entregue pra mim. Não queria sair do seu colo nunca mais.

Peguei um ritmo perfeito. Quando percebia que ela ia gozar ou que eu mesmo faria isso,diminuía a velocidade. Então, Mari suplicava nos meus ouvidos, pedindo mais, o que me fez voltar a estocar. Não tinha lugar melhor no mundo que me sentir dentro dela.

Quando percebi que ela estava esgotada, decidi que era hora de acabar. Levei minhas mãos até seu clitóris e mexi nele com rapidez, de um lado pro outro enquanto apertei a velocidade. Mari gemeu bem alto e eu repreendi ela.

- Você vai ter que gemer baixinho minha delicia… lembra? - Ri, vendo sua expressão de desespero.

Apertei a velocidade e sentia seu corpo tremer embaixo do meu enquanto sua boca foi mordida e as costas arquearam. E ela deixou escapar um gemido baixinho e delicioso, que me deu combustível pra gozar também, logo em seguida, depois que aumentar a velocidade e tirar meu membro pra fora dela e gozar sobre sua barriga. Sorrimos um pro outro quando a sensação tomou conta do corpo e sem forças ela foi soltando meu quadril e eu me joguei ao seu lado.

Ambos passaram a olhar o teto, e assim que todo o relaxamento e inércia do meu orgasmo passou, me deu um desespero pela sua reação.

- Minha nossa Luan… - Fechei os olhos esperando a bronca. - Isso foi demais.

Não aguentamos, e após olhar um pro outro, tivemos um ataque de risos. 

"Moça
tudo bem ser indecisa
quando ao sabor do sorvete
a camiseta, a pizza, a faculdade
mas jamais aceite viver com a dúvida sobre o amor de alguém por você
Não dá pra amar escondido. 
O amor salta, se mostra, derrama para todos os lados.
Se você não o vê, acreditem ele não existe."




Gabriela Faulstich (leitora)

Notas da Autora:

Sentiram falta das minhas notass? Mentiraa.. tem gente que nem lê kkkk Mas enfim, segui os conselhos de uma grande escritora e não tentei justificar minhas decisões, muita gente me julgou, falou que eu meio que estraguei a fanfic, mas eu não voltei atrás.Não tinha como. Mas agora chegou na parte que eu queria. Mariele louca do pão traiu o marido com ele no mesmo lugar que ela, isso pode fazer ela tomar a decisão de seguir o coração, ou por culpa fazer ela evitar mais ainda Luan.. São hipóteses... Mas é isso, quero a opinião de vocês, e caso sejam bons em palavras como a Gabi, talvez estejam no final do capítulo. Beijão.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre muito importante! :)