Luan Rafael
Entrei no meu quarto e tirei o coturno. Fiquei encarando a parede do quarto por um tempo, sem sono, perdido. Ouvi o barulho do elevador e corri pra ver pelo olho mágico, quem estaria andando por ali aquela hora da madrugada? Reconheci a silhueta da Mari e me perguntei se o seu quarto era ali. Quando menos esperei, ouvi barulhos mais altos, como se ela estivesse correndo. Preocupado, abri a porta do quarto e a segurei quando ela passou por mim.
Conversamos e ela parecia incomodada, o que eu não conseguia entender. Não tínhamos ficado sozinho ainda e tê-la ali, próximo, me fez lembrar do que tinha acontecido a uma semana atrás. Consequentemente também me lembrei dela dançando na balada e fui querendo a puxar pra dentro do me quarto, pra terminar minha noite com ela, mas não podia fazer isso com meu amigo.
Foi pensando nele, que insisti outra vez pra ela ficar com ele, mas pelo visto, as chances de Rober eram nulas e eu, erroneamente, pensei que aquele monumento na minha frente não podia parar na mão de qualquer um, e porque não na minha? Não quis mais pensar em ninguém, só no meu desejo por aquela menina que crescia misteriosamente, desde a balada.
Comecei a elogiá-la e percebi ela com um pouco de ciumes da menina que estava comigo que não chegava aos pés dela, em nada, analisando direito. Na primeira oportunidade a beijei e a puxei pro meu quarto, louco pra conhecer melhor, cada pedacinho do seu corpo. Sabia que ela estava entregue, e que já tinha ela nas mãos. Comigo, ela não tinha resistência nenhuma. A deitei na cama e fui descendo os beijos, as nossas respirações já estavam um pouco alteradas. Beijei seu pescoço e suguei mais forte, sem me importar com marcas ou nada. Continuei descendo os beijos e parei em seus seios, que estavam um pouco expostos naquele decote enorme. Como ela não disse nada, eu continuei beijando ali, e afastei o sutiã junto com o macacão pro lado, encaixando minha boca melhor em seu peito. Com minhas mãos, comecei a alisar as suas coxas grossas enquanto ela estava com sua mão afundada em meu cabelo, o puxando com força, me deixando mais excitado.
Mari puxou meu cabelo pra trás fazendo eu parar de sugar seu peito e sentou na cama me puxando pra outro beijo. Enfiei minha língua em sua boca e juntei mais nossos corpos, de um jeito que ela sentisse minha excitação. Coloquei minhas mão entre os seus cabelos e intensifiquei nosso beijo, mordendo sua boca algumas vezes. Não sentia mais ela me tocando, e quando parei de beijá-la, vi que ela já tinha aberto o macacão atrás e estava tirando ele dos braços, ficando apenas de sutiã. Tirei minha blusa e voltei a beijá-la, o resto de sua roupa, eu mesmo fiz questão de tirar. Aproveitando que agora ela estava menos vestida, comecei a beijar o interior de sua coxa, enquanto passava meus dedos levemente sobre a sua calcinha, ela já estava completamente molhada. Segurei em sua calcinha e tirei devagar, ela envergonhada, fechou as pernas. Beijei sua coxa outra vez e devagar fui abrindo suas pernas, até ter a visão que eu tanto queria. Sem pensar em mais nada, comecei a passar minha língua pela sua intimidade.
-Porra - ela gritou e eu me assustei.
-O que foi?
-Eu não me lembrava de como isso era bom - falou forçando minha cabeça em sua intimidade, e eu sem entender direito, continuei me esforçando em lhe dar prazer. Ela gemia cada vez mais alto, e eu sabia que logo logo ela gozaria.
Fiquei de joelho na cama e tirei minha calça junto com a cueca, voltando a me deitar em cima dela. Beijei sua boca deliciosa de novo e rocei minha intimidade na sua. Antes de enfiar meu pênis nela, tirei seu sutiã, e agora sim, estávamos completamente nus. Abri mais sua perna e me preparei pra penetrá-la. Forcei um pouco e ela fez cara de dor.
-Está doendo?
-Não, continua, por favor - implorou fechando os olhos e eu forcei de novo, e ela gritou.
-Tem certeza que não está doendo? Quer que eu pare?
-Não para não, mete de uma vez - falou enfiando suas unhas em mim, e por mais que ela tenha pedido pra eu entrar nela de uma vez, eu continuei indo devagar, por medo de machucá-la.
-Vem por cima- falei me virando e ela subiu em cima de mim, descendo devagar. Ela era muito, muito apertadinha.
Quando eu menos imaginei, ela começou a se movimentar em cima de mim. Ia devagar, o que me deixou louco. Segurei em sua cintura e ajudei ela com os movimentos. Indo um pouco mais rápido. Mudei nossa posição e fui enfiando cada vez mais forte, fazendo ela gemer mais alto. Senti meu pênis enrijecer e sabia que iria gozar, então tirei e gozei na cama, não queria ser pai de novo. Como ela ainda não tinha chegado ao seu ápice, voltei a lambê-la e estimulá-la com meu dedo, e ela se derramou minutos depois.
Me deitei do lado dela e beijei sua testa suada. Ela colocou a mão no rosto e colocou a cabeça em cima da minha barriga.
-Você está bem? - perguntei e ela assentiu, sem me olhar. - Está com vergonha?
-Aham - falou sem tirar a mão do rosto.
-Não fica não, você foi incrível - falei passando a mão em seu cabelo.
-Não precisa mentir pra mim, Luan - disse enfim se levantando pra me encarar - Eu não tenho tanta experiência como as outras mulheres que você já se envolveu.
-Que bobagem, eu não estou mentindo pra você - virei pro lado e apoiei minha cabeça no meu braço esquerdo - E você não era virgem era? Quer dizer, eu não senti seu hímen.
-Não, eu não era. Mas... eu só transei uma vez na minha vida, e faz um tempo. - falou e eu me assustei.
-Como? Você é tão linda e tão... você sabe - falei e ela riu abaixando a cabeça sem graça.
-Eu me envolvi com poucos meninos. Namorei só uma vez com um cara que amava me fazer de trouxa, inclusive foi ele quem deixei tirar minha virgindade pois minhas amigas diziam que se eu não fizesse logo com ele, ele ia acabar procurando isso com outra. Fui na pilha e me entreguei, mas foi horrível, ele me machucou inteira. - desabafou e eu me surpreendi. - Depois disso virei sua fã e não me envolvi com nenhum cara mais sério, e lógico que não transaria com qualquer um dos que eu fiquei - falou voltando a me olhar - Mas não me pergunta porque eu deixei rolar com você.
-Era pra acontecer né? - falei colocando minha mão em sua cintura a puxando pra mais perto - Se arrependeu?
-Incrível mas, não.
-Eu te machuquei?
-Não, você foi maravilhoso. - disse baixinho e eu ri, por ela ainda estar com vergonha.
-Eu sei porque você deixou rolar comigo.- pensei um pouco e ela me olhou curiosa - É porque você me ama como fã, e esse amor te faz confiar em mim. - falei fazendo ela me olhar.
-Acho que foi por isso mesmo, porque em nenhum momento eu quis que você parasse - falou me encarando, mas toda vermelhinha,
-Minha bebezinha vergonhosa - beijei sua testa e ela voltou a se deitar no meu peito. - Mari?
-Hum?
-Acho que é melhor Rober não ficar sabendo de nada.
-Eu também acho.
-Agora bateu o sono, vamos dormir um pouquinho? - sugeri e ela assentiu, se ajeitando melhor em meu peito. - Boa noite.
-Boa noite.
Acordei com o barulho do meu celular tocando. Meus olhos sequer queriam abrir, parece que eu não tinha dormido quase nada. Mariele se sentou na cama com o lençol cobrindo seus seios e então eu levantei pra pegar meu celular. Por incrível que parece, era o pai da Ana.
-Seu Jonas, tudo bom?
-Te acordei? Me desculpa.
-Não, tudo bem - afastei o celular da orelha rápido e vi que era quase 12 horas da tarde.
-Então, é que eu e minha esposa chegamos de viagem ontem e queríamos marcar com você um dia pra gente ir ver a Lu e levar os presentes que a gente trouxe de Miami.
-Não precisava se incomodar - olhei pra Mari que tava quase dormindo sentada, ri dela e alisei seu rosto devagar - Volto pra casa segunda, aí vocês podem passar lá e almoçar comigo.
-Então está marcado.
-Como foi de viagem?
-Foi ótimo, sabe que a última vez que fomos lá a Ana tinha 4 anos? - sorriu e eu senti uma dor por ter ouvido seu nome, cheguei a tirar minha mão da Mari.
-Nossa, eu não sabia.
-Pois é, mas foi bom pra mim e pra Maria.
-Imagino, vocês precisavam desse descanso mesmo.
-Verdade. Então a gente se ver segunda.
-Ok. Um abraço. - Desliguei o telefone e encarei Mari, que coçava os olhos, lutando contra o sono. -Era o meu sogro. - falei e ela me olhou surpresa, sorrindo.
-Querem ver a Lu?
-Aham - falei voltando a me deitar, não queria estender o assunto. Não queria que ele chegasse no nome da minha Ana. Não gostava de falar dela pra ninguém, e não seria diferente com Mari.
-Eu vou me arrumar e ir pro meu quarto, antes que o Roberval apareça aqui. - eu assenti, a encarando. -Você pode olhar pra lá? - apontou pra parede e eu ri, fazendo o que ela queria.
Senti a cama se mexendo e olhei ela se levantando nua, catando as roupas pelo quarto.
-Luan...- ela reclamou colocando as roupas em cima das parte íntimas e correu até o banheiro, o que me fez rir.
Minutos depois ela saiu vestida, veio pra perto de mim e pediu ajuda com o zíper. Fechei e aproveitei pra beijar seu pescoço de leve, o que fez ela arrepiar.
-Sua amiga nem te ligou né?
-Ela deve ta achando que dei uma chance pro Rober. - riu fraco.
Ao ouvir aquilo, fiquei mal por ele, afinal, Roberval gostava muito da Mari, e estava tentando algo com ela a meses, algo que eu consegui mais fácil, e pior, sem sentir um terço do que ele sente por ela.
-Então eu vou indo - ela falou pegando o salto na mão.
-Espera.- segurei sua mão e ela me olhou - Vai pro show hoje também?
-Não tinha planejado isso, comprei a passagem só pra Brasília.
-Vamos com a gente no jatinho, não tem problema - não sei porque propus aquilo, mas veio na cabeça e eu falei.
-Por mim tudo bem.
-A gente deve sair mais tarde.
-Fala pro Rober me avisar.
-Eu falo - puxei ela pela mão e selei seus lábios, antes de ela sair de vez do meu quarto.
Eu estava com uma dúvida terrível. Ou eu falava pro Rober o que tinha acontecido e inventava uma desculpa, ou eu fingia que nada tinha acontecido e deixava ele continuar investindo. Mas ela não quer nada, é só mais dor de cabeça pra ele.. Meu Deus, o que eu faço?
Mariele Andrade
Entrei no elevador sorrindo, ainda sem acreditar em tudo que tinha acontecido. Eu e o Luan.. isso era tão impossível. Encostei no espelho e suspirei, se pudesse, eu ficava com ele o resto do dia, sem precisar me importar com nada. Mas não podia ser assim, e por mais que eu não gostasse do Rober como ele gostava de mim, eu jamais queria magoá-lo.
Enfiei meu cartão na porta e antes mesmo de abrir a porta, Tatá apareceu. Ela mesmo quem tinha aberto a porta e me puxou com tudo, me bombardeando com inúmeras perguntas. Sorri jogando o sapato num canto e me joguei na minha cama, tentando acreditar que tinha sido real.
-Tava com o Rober?
-Trouxe outra roupa de show?
-Trouxe, por quê? Vamos em outro?
-Vamos, de jatinho - falei e vi ela ficar boquiaberta.
-Mentira - sentou do meu lado ainda pasma - Sempre quis andar no jatinho do Luan - sorriu batendo na cama animada.
-E eu - me sentei e a encarei .
-Rober quem chamou? - perguntou e eu neguei.
-Não, eu não estava com o Rober. - mordi os lábios nervosa e ela arregalou mais os olhos.
-Mentira Mari, você não tava com quem eu tô pensando - me empurrou rindo e eu assenti. - VACAA- Me empurrou de novo e eu ri - E aí, rolou? - assenti voltando a ficar com vergonha. - Minha nossa senhora, e não acredito - segurou minha mão animada - ME CONTAA TUDO, O TAMANHO, FOI BOM? DOEU? - Voltou a me bombardear de perguntas e eu respondi, mesmo morrendo de vergonha.
Almoçamos no quarto e montamos o look pro show de mais tarde, eu queria estar mais bonita do que na noite anterior, já que sabia que Luan estava me notando ultimamente.
-Mas e como fica o Rober? - Tatá perguntou arrumando sua mala, mas parou pra me encarar.
-Eu nunca dei esperança pra ele, amiga. E outra coisa, não estou namorando o Luan, acho que nem ficando sério. Só aconteceu - falei também ajeitando minhas coisas, mas no fundo, na minha cabeça desmiolada, continuava colocando mil e uma expectativas.
O Rober passou no nosso quarto e fez novamente o convite pra viajar com eles. Eu e Tatá agimos como se tivéssemos acabado de ficar sabendo daquilo, e aceitamos de bom grado. Ele disse que sairíamos em algumas horas e que já podíamos ir arrumadas, já que provavelmente nem passaríamos no hotel. Comecei a me arrumar primeiro e com isso, fiquei pronta primeiro. Estava com um vestido bem justo, que tinha uma transparência no decote. Vermelho. Da cor que eu sabia que Luan gostava.
Bateram na porta e como eu já estava pronta fui abrir. Era o Rober, ele me olhou dos pés a cabeça, como sempre fazia, e me deixava extremamente sem graça. Ao lado dele estava um dos funcionários do hotel, com um suporte pra colocar malas, e o cara também me analisou inteira.
-Você está pronta? - Rober perguntou.
-Eu estou, mas a Tatá está terminando a maquiagem.
-Não tem problema, vou descendo com as malas de vocês.
-Ok. - abri espaço pra eles entrarem.
O rapaz ajeitou nossas malas no suporte e Rober se aproximou de mim, cheirando meu pescoço e dizendo que amava o meu cheiro. Sorri sem graça e me afastei um pouco dele.
-Queria conversar com você sozinho, vamos descendo? - olhei pra Tanara pedindo socorro com os olhos.
-Eu já estou terminando, encontro vocês daqui 5 minutos.
-Não se preocupa, Luan também não está pronto - falou me puxando pela mão, e eu soltei, sorrindo pra ele que ficou sem jeito.
Descemos em silêncio, e ele me levou até a sala de jogos, onde não tinha ninguém. Entrei na mesma com um receio enorme, sabia que outra vez ele tentaria me beijar. Dessa vez ele não falou nada, começou a passar a mão no meu cabelo enquanto eu encarava o chão, sem saber o que fazer, já nem adiantava mais falar que não ia rolar também.
-Olha pra mim - ele pediu baixinho e eu o encarei.
-Rô, é sério.. eu não quero.
-Por quê não?
-Você se tornou um grande amigo, ficar vai estragar isso.
-Não quero ser só seu amigo.
-Você tá me colocando contra a parede, não faz isso - voltei a encarar o chão.
-Eu tô gostando de você de verdade, Mari.
-Eu sei, e isso também é um motivo pra não termos nada, porque só vai te fazer sofrer, e eu não quero.
-Por favor, Mari. Vamos tentar?
Olhei pra ele perdida, eu queria gostar dele, ele era tão legal comigo, mas não dava, meu coração já estava preenchido, por uma pessoa que eu nem sabia se daria certo também, era como se estivesse trocando o certo pelo duvidoso, mas não tinha culpa, estava apaixonada pelo Luan, e não me via tendo nada com o Rober.
-Não entra, o Rober tá aí com a Mari - ouvi o Well falar do lado de fora e logo a porta se abriu.
-Oi gente, não atrapalhei nada né? - Luan entrou com tudo, mesmo Well tendo avisado pra não entrar - Temos que ir, cara. Sabe que não posso ficar moscando pelo hotel.
- A gente tem que esperar a amiga da Mari.
-Ela já desceu.
-1 minuto - ele pediu e Luan me encarou. Fiz que não com a cabeça.
-Depois vocês se resolvem, temos que ir agora! - ele falou e Rober saiu bufando. Eu fui atrás. Parei de frente pro Luan que me encarou sorrindo de lado - Isso não é justo com ele, mas eu disse que agora você seria minha - falou baixinho no meu ouvido, e eu me arrepiei inteira.
Notas da Autora:
Meu Deus? Vcs baterem a meta de novo. Meu coração nao aguenta essa loucura.. junta isso com minha vontade de saber o que vão achar do próximo e eu acabo postando. Mas tudo bem, vcs bateram o recorde de comentários e eu bato recorde de capítulo. 4 em um dia!! Mas agora vamos falar da fic, esse Luan ta se saindo pior que a encomenda kkk Parece que nao ta mais nem ai pra nada, só pro desejo dele, e pra isso vale qualquer papinho... nao cai nessa Mari! Oq vcs acham que vai acontecer? Hummm, comentem aí! Beijooos lindas!
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